Eis-me aqui, no rodopiar eterno,
Bailando trôpego com o par errante.
Eis-me, outra vez, de passo incerto,
Sendo no vórtice louco, a variante.
Eis-me entregue como na orgia
Ao que volve lenta essa música.
Eis-me na dor, como na poesia
E na valsa como se fosse a única.
Eis-me cego ao que me consome.
Taciturno ao que me ensurdece.
Leso, sem ouvir da valsa o nome.
Eis-me distante como quem evita,
O Par, a dança, a música e a prece.
Eis decerto, minha valsa maldita.
Jairo Alt
Bailando trôpego com o par errante.
Eis-me, outra vez, de passo incerto,
Sendo no vórtice louco, a variante.
Eis-me entregue como na orgia
Ao que volve lenta essa música.
Eis-me na dor, como na poesia
E na valsa como se fosse a única.
Eis-me cego ao que me consome.
Taciturno ao que me ensurdece.
Leso, sem ouvir da valsa o nome.
Eis-me distante como quem evita,
O Par, a dança, a música e a prece.
Eis decerto, minha valsa maldita.
Jairo Alt
Um comentário:
Postar um comentário